🤯WTF! MMFs atingiram nova ATH em $7.4 T I Gráfico do Dia #1
Os Fundos do Mercado Monetário (MMFs) atingiram um recorde histórico, com impressionantes US$ 7,4 trilhões alocados em instrumentos de curto prazo. E isso é INCRÍVEL!
O que são os MMFs e por que isso importa?
Os MMFs (Money Market Funds), ou fundos do mercado monetário, são um tipo de fundo mútuo que investe em instrumentos de curto prazo, alta liquidez, baixo risco e baixo potencial de valorização, como:
Dinheiro
Títulos equivalentes a caixa
Títulos do Tesouro de curto prazo
Esse tipo de fundo é usado por investidores que buscam formas seguras de “estacionar” seu capital, obtendo juros com base em instrumentos de curto prazo, como os Títulos do Tesouro. Em certo sentido, os MMFs podem ser vistos como dinheiro aguardando o momento certo para ser realocado. Atualmente, há mais capital “parado” nesse tipo de fundo do que em qualquer outro momento da história.
E sem dúvida, o mundo vive hoje uma dicotomia: de um lado, populações enfrentando sérios problemas estruturais; de outro, grandes investidores com muito dinheiro pronto para ser alocado. Apenas em setembro de 2025, o total de ativos dos fundos do mercado monetário cresceu em US$ 52,37 bilhões.
O Corte na Taxa de Juros: um Novo Mundo
O principal motor do crescimento dos MMFs é a alta taxa de juros. Quando bancos centrais, como o Federal Reserve, aumentam os juros para conter a inflação, os investimentos de curto prazo tornam-se extremamente atrativos e rentáveis.
Por outro lado, quando o banco central (nos EUA, o Fed; no Brasil, o Banco Central) decide cortar os juros, o rendimento desses instrumentos tende a cair. Com isso, os MMFs perdem competitividade frente a outras alternativas de investimento que podem oferecer retornos maiores, como ações, títulos de longo prazo ou até criptoativos. Em resumo, quando os juros caem, o custo de oportunidade de manter dinheiro em MMFs aumenta.
Se as taxas de juros começarem a cair, é provável que vejamos uma redução no volume alocado em MMFs. E estamos justamente às vésperas de um corte de juros, possivelmente agressivo: o CIO da BlackRock chegou a projetar uma queda de 0,5 ponto percentual, o que poderia desencadear até mesmo um movimento inverso — um crash no curto prazo. Mas, no médio prazo, o fato é que trilhões de dólares precisarão ser realocados.
Sem FOMO, sem FUD. Só dados,
Rafaela Romano.


